Postagens

Mostrando postagens de julho, 2017

Eu mudei, os outros não: a tarefa árdua de ser empático com o tempo alheio

Até porque, deusolivre mais uma dessas no mundo. Ou também porque não tenho um lifestile invejável. Nem estilo de vida tenho direito.  Mas às vezes, só as vezes, dá vontade de sair por aí revolucionando o mundo. De colocar a geral dentro de uma sala de aula e ensinar tudo que aprendi e como tem muitas mudanças batendo na porta esperando ansiosamente para transformar quem abrir. Mas, não. Se tem uma coisa que aprendi é que militarismo nem sempre funciona. Tá, para uns - que já estão propensos - pode ser um tapa na cara e causar um furor, mas para outros, apenas trazer resistência e quem sabe, até mesmo entojo. Aprendi por ter sido um ser 8 ou 80 e isso meu amigo, nem sempre é bom. Nos meus 15, fui em um retiro da igreja e pá, saí de lá renovada, outra Aline, um anjo. De tão anjo, achei que tudo que eu possuía ou tinha, não era bom, não era de Deus, não me levaria ao céu.  Joguei fora todos meus cds ( mano, eu joguei fora um original das Spice Girls, oi?! ), cortei meu cabe

Sobre rejeição e (auto) abandono

Tem dias em que pessoas vão recusar seus convites. Ou nem aparecerão nas datas mais importantes, como aniversário ou casamento - mesmo que você esteja a todo momento olhando para o portão esperando que por ali, elas entrem. Ou segurando pro celular esperando um sinal, de reciprocidade, de carinho, de afago. Vai ter aqueles que não darão importância ao seu simples convite para um café, um almoço ou apenas sair do bate-papo online pra ir pra vida real.  Vai ter também aqueles dias que sim, você vai sentir rejeição, das pessoas e do mundo. Vai se sentir mal pelas pessoas que se foram - seja por sua opção, ou por delas mesmo.  Tem dias em que parece que nada vai pra frente, que o sol não brilha mais do que as nuvens que o encobrem, tudo está indo contra e que não vai melhorar. Tem dias que só você vai atrás - e a energia desprendida nisso, também te cansa. E cansa muito - além de doer - não ser correspondido. Tem dias sim, outros também, que me sinto assim. Você também?  Então l

Resumo dos meus 28 anos: desconstrução

Nessa semana, me despeço dos meus 28 - e espero que de toda fase (psicológica) ruim que venho há algum tempo passando. E, de fato, a palavra DESCONSTRUÇÃO representou fielmente os últimos 12 anos.  Em 08/07/2016, comemorei o aniversário com muita dor na coluna. Sabe aquele desejo que todos fazem quando sopram velinhas? Eu fiz ao dormir, gemendo de dor: EU SÓ QUERO TER UM ANO COM UMA COLUNA NORMAL. E eu tive! Era para ter sido o melhor ano da minha vida, mas não foi. Nunca cresci tanto no âmbito profissional, me casei com um homem incrível (incrível é pouco para descrevê-lo), finalmente tive meu (nosso) próprio cantinho, com um cachorro-grude puro amor e rodeada (por poucas, porém) boas pessoas. Os 28 deveriam ser perfeitos, e por fora, foram. Por dentro, uma bagunça total. A dor na coluna saiu, mas a diabetes entrou. Com ela, foi preciso olhar para os hábitos alimentares e entender de vez que algo precisava ser mudado. Comecei a mudança cortando algo que meu corpo nunca